A Eterna Presença de Deus
Atos dos Apóstolos 6. 1 – 9; 7.1a, 51 – 60
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Nesses últimos dias, a notícia sobre aquela mulher no Sudão que está sendo condenada a morte simplesmente por deixar o islã e seguir a fé cristã, percorreu o mundo e mexeu com muitos. De acordo com os principais jornais, esta moça que está grávida de oito meses, teve três dias para refletir e negar a sua fé; ao final desse período, no entanto, diante do tribunal ela novamente declarou: “Sou cristã”. Por causa dessa confissão, Meriam Ibrahim ouviu do juiz as seguintes palavras: “condeno você a ser enforcada até a morte!”
Assim como está acontecendo com esta mulher, muitos outros cristãos sofrem, são perseguidos e assassinados por causa de sua fé. O texto bíblico a pouco lido nos mostra aquele que é considerado o primeiro mártir da era cristã: Santo Estevão, “homem cheio de fé e do Espírito Santo” (At 6.5). Ele também confessou diante de um tribunal ser um seguidor de Cristo, o “Justo”, anunciado pelas Escrituras (At 7.52); e por apedrejamento foi condenado à morte.
Esta mulher no Sudão poderia ter negado a sua fé diante das autoridades e livrado sua vida; muitos cristãos, em toda a história, tiveram a chance de escapar da violência e da morte; Santo Estevão poderia quem sabe ser lembrado por grandes feitos e não por ter sido o primeiro a morrer em nome de Cristo! Diante de tudo isso, questionamos: “O que leva um cristão a continuar confessando a sua fé em Jesus Cristo em meio a um mundo repleto de atrocidades e diante, até mesmo, da própria morte?”
Quando Estevão faz a sua longa defesa perante o Sinédrio, recontando a história de como Deus agiu em favor de seu povo desde o início até agora (At 7. 2 – 53) ele não estava querendo ganhar tempo com muitas palavras, provavelmente bastante conhecidas. O foco de Santo Estevão era mostrar, com base nas Escrituras, que o Senhor é um Deus que sempre está presente na vida dos seus; não importando se esses são, aos olhos humanos, momentos bons ou ruins. Ao descrever a trajetória do povo de Deus, este primeiro mártir da fé está fazendo uma linda confissão de como Deus é gracioso, cuidadoso e amoroso. “O Senhor é o Criador de todas as coisas; mas também é o que preserva e sustenta a sua criação!”.
Os que estavam julgando e acusando Estevão não conseguiam entender suas palavras, pois estavam mais preocupados em interpretar as Escrituras procurando aquilo que eles podiam fazer para estarem na presença de Deus; ao passo que Santo Estevão estava proclamando o Deus que a Lei, os Profetas e os Salmos testificam como sendo “Emanuel ~ o Deus que está conosco” (Mt 1.23), que está presente em todos momentos.
Em seu Catecismo, o Bem-aventurado Martinho Lutero escreve com a mesma confiança e certeza de Estevão: “Creio que Deus me criou a mim e a todas as criaturas e me deu todos os membros, razão e todos os sentidos, e ainda os conserva; além disso, me dá vestes, calçados, comida e bebida, casa e lar, esposa e filhos, campos, gado e todos os bens. Supre-me abundante e diariamente de todo o necessário para o corpo e a vida; protege-me contra todos os perigos e me guarda de todo o mal.” Com palavras e experiências de vida diferentes, era isso que Santo Estevão estava dizendo: “O Senhor me criou e me acompanhou, preservou, sustentou, guardou e abençoou todos os dias da minha vida.”
Nesta certeza da presença constante de Deus, Estevão podia morrer em paz porque ele confiava nas palavras do Senhor: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20). Assim, ele sabia que vivo ou morto para este mundo, continuaria na presença constante de Deus. Ao ver os céus abertos e o Filho do Homem a destra do Pai (At 7.56) ele clama, assim como Jesus no alto da Cruz, por perdão àqueles que o estava apedrejando (At 7.59); concedendo-nos assim mais uma grande confissão: “A Presença de Deus é Eterna”; não existem perigos, aflições, dificuldades ou mesmo a morte que seja capaz de nos separar desse amor tão imenso e singular (Rm 8. 38 – 39).
Filmes e livros costumam dizer que diante da morte se passa toda a história da vida pela nossa cabeça. Até quanto isso é verdade, todos nós iremos descobrir um dia; mas, com certeza Santo Estevão, esta mulher no Sudão e todos os mártires condenados por causa da fé tem a confiança que assim como o Senhor esteve presente em todos os dias de suas vidas, desde as coisas menores; ele também está na hora da morte e na eternidade. Confiando no Emanuel, o Deus eternamente presente, Santo Estevão exclamou: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” (At 7.59).
Amém!
Helvécio José Batista Júnior
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Nesses últimos dias, a notícia sobre aquela mulher no Sudão que está sendo condenada a morte simplesmente por deixar o islã e seguir a fé cristã, percorreu o mundo e mexeu com muitos. De acordo com os principais jornais, esta moça que está grávida de oito meses, teve três dias para refletir e negar a sua fé; ao final desse período, no entanto, diante do tribunal ela novamente declarou: “Sou cristã”. Por causa dessa confissão, Meriam Ibrahim ouviu do juiz as seguintes palavras: “condeno você a ser enforcada até a morte!”
Assim como está acontecendo com esta mulher, muitos outros cristãos sofrem, são perseguidos e assassinados por causa de sua fé. O texto bíblico a pouco lido nos mostra aquele que é considerado o primeiro mártir da era cristã: Santo Estevão, “homem cheio de fé e do Espírito Santo” (At 6.5). Ele também confessou diante de um tribunal ser um seguidor de Cristo, o “Justo”, anunciado pelas Escrituras (At 7.52); e por apedrejamento foi condenado à morte.
Esta mulher no Sudão poderia ter negado a sua fé diante das autoridades e livrado sua vida; muitos cristãos, em toda a história, tiveram a chance de escapar da violência e da morte; Santo Estevão poderia quem sabe ser lembrado por grandes feitos e não por ter sido o primeiro a morrer em nome de Cristo! Diante de tudo isso, questionamos: “O que leva um cristão a continuar confessando a sua fé em Jesus Cristo em meio a um mundo repleto de atrocidades e diante, até mesmo, da própria morte?”
Quando Estevão faz a sua longa defesa perante o Sinédrio, recontando a história de como Deus agiu em favor de seu povo desde o início até agora (At 7. 2 – 53) ele não estava querendo ganhar tempo com muitas palavras, provavelmente bastante conhecidas. O foco de Santo Estevão era mostrar, com base nas Escrituras, que o Senhor é um Deus que sempre está presente na vida dos seus; não importando se esses são, aos olhos humanos, momentos bons ou ruins. Ao descrever a trajetória do povo de Deus, este primeiro mártir da fé está fazendo uma linda confissão de como Deus é gracioso, cuidadoso e amoroso. “O Senhor é o Criador de todas as coisas; mas também é o que preserva e sustenta a sua criação!”.
Os que estavam julgando e acusando Estevão não conseguiam entender suas palavras, pois estavam mais preocupados em interpretar as Escrituras procurando aquilo que eles podiam fazer para estarem na presença de Deus; ao passo que Santo Estevão estava proclamando o Deus que a Lei, os Profetas e os Salmos testificam como sendo “Emanuel ~ o Deus que está conosco” (Mt 1.23), que está presente em todos momentos.
Em seu Catecismo, o Bem-aventurado Martinho Lutero escreve com a mesma confiança e certeza de Estevão: “Creio que Deus me criou a mim e a todas as criaturas e me deu todos os membros, razão e todos os sentidos, e ainda os conserva; além disso, me dá vestes, calçados, comida e bebida, casa e lar, esposa e filhos, campos, gado e todos os bens. Supre-me abundante e diariamente de todo o necessário para o corpo e a vida; protege-me contra todos os perigos e me guarda de todo o mal.” Com palavras e experiências de vida diferentes, era isso que Santo Estevão estava dizendo: “O Senhor me criou e me acompanhou, preservou, sustentou, guardou e abençoou todos os dias da minha vida.”
Nesta certeza da presença constante de Deus, Estevão podia morrer em paz porque ele confiava nas palavras do Senhor: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 28.20). Assim, ele sabia que vivo ou morto para este mundo, continuaria na presença constante de Deus. Ao ver os céus abertos e o Filho do Homem a destra do Pai (At 7.56) ele clama, assim como Jesus no alto da Cruz, por perdão àqueles que o estava apedrejando (At 7.59); concedendo-nos assim mais uma grande confissão: “A Presença de Deus é Eterna”; não existem perigos, aflições, dificuldades ou mesmo a morte que seja capaz de nos separar desse amor tão imenso e singular (Rm 8. 38 – 39).
Filmes e livros costumam dizer que diante da morte se passa toda a história da vida pela nossa cabeça. Até quanto isso é verdade, todos nós iremos descobrir um dia; mas, com certeza Santo Estevão, esta mulher no Sudão e todos os mártires condenados por causa da fé tem a confiança que assim como o Senhor esteve presente em todos os dias de suas vidas, desde as coisas menores; ele também está na hora da morte e na eternidade. Confiando no Emanuel, o Deus eternamente presente, Santo Estevão exclamou: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito!” (At 7.59).
Amém!
Helvécio José Batista Júnior