Sermão - Mc 7.(24-30) 31-37
Em nome de Cristo. Amém!
Meus irmãos: o trecho recém lido apresenta Cristo realizando curas. Ainda mais: Cristo realiza essas curas em terras estrangeiras. Isso mostra o amor universal de Deus. O mundo não é dividido em duas zonas: os merecedores e não merecedores do amor de Cristo, não é isso, mas todos são convidados por Cristo para estarem juntos dele, para receberem o perdão e o seu infinito amor.
Mas vamos caminhar mais um pouco no texto, vemos nos versículos 25 e 26: “porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostou-se-lhe aos pés. Essa mulher era grega, de origem siro- fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio”. Comunidade: é perceptível a luta dessa mãe, o panorama mostra isso. Em primeiro lugar: ela era estrangeira; sendo assim havia um preconceito presente dos judeus com os estrangeiros. Mas a mãe não desistiu, ela apresentou, mostrou a sua fé, ela passou por cima das diferenças. Cristo a admirou profundamente, tanto que a sua filhinha foi curada. A mãe creu em Jesus Cristo.
Irmãos: o povo gaúcho está sofrendo. Os servidores públicos estaduais estão tendo os seus salários parcelados. O último valor recebido foi de 600 reais, policiais, professores, todos estão carregando uma pesada cruz. Esses dias, olhando o jornal, presenciei o desabafo de um policial sobre o parcelamento salarial, ele disse bem assim: “o que eu vou comer esse mês? Como vou pagar as minhas contas? Tenho filhos, mas entre eles e eu, o alimento é para eles, eu passo fome. Outra pessoa, um professor, falou o seguinte: eu tenho que escolher as contas para pagar, por exemplo: entre a luz e o aluguel da casa, eu tenho que escolher. Assim como a mãe siro- fenícia sofreu, o povo gaúcho agora sofre. Assim como a mãe siro- fenícia que foi ao encontro de Jesus para salvar a sua filhinha, hoje os funcionários públicos estaduais lutam pelas suas famílias para dar dignidade aos seus filhos e filhas. O governo se tornou uma grande mesa, onde os farelos, salários parcelados, caem para quem está lá embaixo, os funcionários estaduais.
Manifestações já acontecem por todo o Estado, algumas frases são bem marcantes: “600 reais não valem uma vida”, “governador: não sacrifique o servidor público”. Enfim, são manifestações da dor do povo de Deus. Mas o amor de Deus é universal, ele acolhe a todos sem distinção. Cristo acolheu à mãe siro- fenícia, concedendo a cura da menina. Cristo também acolhe os nossos professores, policias, todos os que sofrem com o parcelamento dos salários. Cristo vem até eles para oferecer coragem, esperança e ânimo. O cristão também pode apresentar esse ânimo, essa coragem que Cristo deseja apresentar, ou seja, o cristão é o instrumento de Cristo. Devemos levar o consolo, o amparo, auxiliar os nossos irmãos que sofrem. Somos parte do corpo de Jesus Cristo, e os que sofrem são de nosso interesse, melhor ainda: são os preferidos de Jesus Cristo. Que o nosso amado Cristo proteja os nossos irmãos trabalhadores, apresentando para eles a boa nova do evangelho. Que assim seja. Amém!
Estudante: Artur Charczuk, Quarto Ano Teológico do Seminário Concórdia, em mensagem proferida na CEL São João Batista de São Leopoldo - RS, no culto do dia 05 de setembro de 2015.
Meus irmãos: o trecho recém lido apresenta Cristo realizando curas. Ainda mais: Cristo realiza essas curas em terras estrangeiras. Isso mostra o amor universal de Deus. O mundo não é dividido em duas zonas: os merecedores e não merecedores do amor de Cristo, não é isso, mas todos são convidados por Cristo para estarem juntos dele, para receberem o perdão e o seu infinito amor.
Mas vamos caminhar mais um pouco no texto, vemos nos versículos 25 e 26: “porque uma mulher, cuja filhinha estava possessa de espírito imundo, tendo ouvido a respeito dele, veio e prostou-se-lhe aos pés. Essa mulher era grega, de origem siro- fenícia, e rogava-lhe que expelisse de sua filha o demônio”. Comunidade: é perceptível a luta dessa mãe, o panorama mostra isso. Em primeiro lugar: ela era estrangeira; sendo assim havia um preconceito presente dos judeus com os estrangeiros. Mas a mãe não desistiu, ela apresentou, mostrou a sua fé, ela passou por cima das diferenças. Cristo a admirou profundamente, tanto que a sua filhinha foi curada. A mãe creu em Jesus Cristo.
Irmãos: o povo gaúcho está sofrendo. Os servidores públicos estaduais estão tendo os seus salários parcelados. O último valor recebido foi de 600 reais, policiais, professores, todos estão carregando uma pesada cruz. Esses dias, olhando o jornal, presenciei o desabafo de um policial sobre o parcelamento salarial, ele disse bem assim: “o que eu vou comer esse mês? Como vou pagar as minhas contas? Tenho filhos, mas entre eles e eu, o alimento é para eles, eu passo fome. Outra pessoa, um professor, falou o seguinte: eu tenho que escolher as contas para pagar, por exemplo: entre a luz e o aluguel da casa, eu tenho que escolher. Assim como a mãe siro- fenícia sofreu, o povo gaúcho agora sofre. Assim como a mãe siro- fenícia que foi ao encontro de Jesus para salvar a sua filhinha, hoje os funcionários públicos estaduais lutam pelas suas famílias para dar dignidade aos seus filhos e filhas. O governo se tornou uma grande mesa, onde os farelos, salários parcelados, caem para quem está lá embaixo, os funcionários estaduais.
Manifestações já acontecem por todo o Estado, algumas frases são bem marcantes: “600 reais não valem uma vida”, “governador: não sacrifique o servidor público”. Enfim, são manifestações da dor do povo de Deus. Mas o amor de Deus é universal, ele acolhe a todos sem distinção. Cristo acolheu à mãe siro- fenícia, concedendo a cura da menina. Cristo também acolhe os nossos professores, policias, todos os que sofrem com o parcelamento dos salários. Cristo vem até eles para oferecer coragem, esperança e ânimo. O cristão também pode apresentar esse ânimo, essa coragem que Cristo deseja apresentar, ou seja, o cristão é o instrumento de Cristo. Devemos levar o consolo, o amparo, auxiliar os nossos irmãos que sofrem. Somos parte do corpo de Jesus Cristo, e os que sofrem são de nosso interesse, melhor ainda: são os preferidos de Jesus Cristo. Que o nosso amado Cristo proteja os nossos irmãos trabalhadores, apresentando para eles a boa nova do evangelho. Que assim seja. Amém!
Estudante: Artur Charczuk, Quarto Ano Teológico do Seminário Concórdia, em mensagem proferida na CEL São João Batista de São Leopoldo - RS, no culto do dia 05 de setembro de 2015.