Sermão – Tiago 3.1-12
Estimados irmãos: que a graça e a paz de Cristo estejam conosco para o partilhar da sua Santa Palavra. Amém!
Meus irmãos: eu gostaria de trazer para vocês duas situações ocorridas no meio político. A primeira foi quando o nosso atual governador Ivo Sartori, na época ele disputava o governo, comparou o piso salarial dos professores com os pisos das lojas Tumelero, ou seja, um amontoado de materiais de construção. Outra situação foi com o líder do governo atual, Álvaro Boessio, chamando os funcionários públicos de vadios.
Esse fato é lembrado até hoje, é um ocorrido que machucou muitas pessoas. É algo que marcou muitas famílias. Mas, irmãos, imagina isso ocorrendo na confissão de Deus, porque a nossa língua é treinada para falar do Criador. Mas, infelizmente, por causa do pecado, a boca do homem pode amaldiçoar ou bendizer.
O capítulo recém lido apresenta a profunda preocupação do apóstolo Tiago sobre o domínio da língua do mestre que quer ensinar. Ou seja: o Evangelho não pode ser anunciado se eu amaldiçoo o meu próximo, isto é cair em contradição. É dar a obra de Deus e amaldiçoar ela. Negar o amor, o perdão de Deus para o meu próximo, isto não pode acontecer. De nada adianta oferecer louvores para o Senhor e não oferecer salvação para o meu irmão, amargurá-lo. Como diz Tiago: uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama; a língua põe a nossa vida em chamas. Ela pode arruinar eternamente a vida de alguém. A língua que nega a salvação faz tropeçar o pequenino, e tal atitude é veneno mortífero.
Claro, como diz Tiago: todos nós tropeçamos, isso faz parte da natureza humana, podemos errar. Inclusive os mestres: eles também podem falhar, errar, querer abençoar e maldizer ao mesmo tempo. Mas a língua é instrumento do Evangelho. Ela é o instrumento de Jesus Cristo para o anúncio da sua Santa Palavra.
A língua do mestre, por meio de Cristo, apresenta a sabedoria que vem do céu. Ela oferece o alento, o consolo, perdão para todo aquele que necessita. A língua é o espaço de Cristo, onde ele acolhe a todos. Em Cristo, a língua do mestre se torna um refúgio para o que ouve, porque Cristo é a morada para os que passam por dificuldades. O amor que apresento para Senhor, também deve ser apresentado para o meu irmão.
A língua anuncia o Reino e ele, Reino, se realiza no meu próximo. Quando eu elevo o meu louvor a Deus, esse amor, esse respeito que tenho pelo Senhor, eu devo apresentar para o meu irmão. A obra de Cristo, sua prática, meus amigos, está no amor pelo meu próximo. Quem assim seja. Amém!
Estudante: Artur Charczuk, Quarto Ano Teológico do Seminário Concórdia, em mensagem proferida no devocional do dia 17 de setembro de 2015.
Meus irmãos: eu gostaria de trazer para vocês duas situações ocorridas no meio político. A primeira foi quando o nosso atual governador Ivo Sartori, na época ele disputava o governo, comparou o piso salarial dos professores com os pisos das lojas Tumelero, ou seja, um amontoado de materiais de construção. Outra situação foi com o líder do governo atual, Álvaro Boessio, chamando os funcionários públicos de vadios.
Esse fato é lembrado até hoje, é um ocorrido que machucou muitas pessoas. É algo que marcou muitas famílias. Mas, irmãos, imagina isso ocorrendo na confissão de Deus, porque a nossa língua é treinada para falar do Criador. Mas, infelizmente, por causa do pecado, a boca do homem pode amaldiçoar ou bendizer.
O capítulo recém lido apresenta a profunda preocupação do apóstolo Tiago sobre o domínio da língua do mestre que quer ensinar. Ou seja: o Evangelho não pode ser anunciado se eu amaldiçoo o meu próximo, isto é cair em contradição. É dar a obra de Deus e amaldiçoar ela. Negar o amor, o perdão de Deus para o meu próximo, isto não pode acontecer. De nada adianta oferecer louvores para o Senhor e não oferecer salvação para o meu irmão, amargurá-lo. Como diz Tiago: uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama; a língua põe a nossa vida em chamas. Ela pode arruinar eternamente a vida de alguém. A língua que nega a salvação faz tropeçar o pequenino, e tal atitude é veneno mortífero.
Claro, como diz Tiago: todos nós tropeçamos, isso faz parte da natureza humana, podemos errar. Inclusive os mestres: eles também podem falhar, errar, querer abençoar e maldizer ao mesmo tempo. Mas a língua é instrumento do Evangelho. Ela é o instrumento de Jesus Cristo para o anúncio da sua Santa Palavra.
A língua do mestre, por meio de Cristo, apresenta a sabedoria que vem do céu. Ela oferece o alento, o consolo, perdão para todo aquele que necessita. A língua é o espaço de Cristo, onde ele acolhe a todos. Em Cristo, a língua do mestre se torna um refúgio para o que ouve, porque Cristo é a morada para os que passam por dificuldades. O amor que apresento para Senhor, também deve ser apresentado para o meu irmão.
A língua anuncia o Reino e ele, Reino, se realiza no meu próximo. Quando eu elevo o meu louvor a Deus, esse amor, esse respeito que tenho pelo Senhor, eu devo apresentar para o meu irmão. A obra de Cristo, sua prática, meus amigos, está no amor pelo meu próximo. Quem assim seja. Amém!
Estudante: Artur Charczuk, Quarto Ano Teológico do Seminário Concórdia, em mensagem proferida no devocional do dia 17 de setembro de 2015.